segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Teu rosto lindo.

Boca abrasadora que toquei.
Lábios carnais, regularmente adentrei.
Freqüentei tua alma - minha, alma-meia,
Enrolei-me dentro dos teus olhos vastos,
Subterrâneos, crescem como a lua-cheia.
Poderia mergulhar perdidamente neles,
Mas teus sorrisos brancos-dentes me fascinam
E Iluminando o peito, vibrantemente-alucinam.
Já os traços lineares do teu rosto,
Forma escultural do bom gosto
Branda as espadas das belezas,
Forjada com aço e fogo
Amo todos teus defeitos,
Até tuas olheiras são perfeitas.


[Júlio Henrique]

6 comentários:

  1. nesta madrugada vazia e estranha
    a chuva infindavel exprime a tua ausencia:
    é momento transformado em tormento...

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  2. Que romantico, ae julhaum so na poetagem..

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  3. Nenhum tormento é maior do que me encontrar afastado de ti..

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  4. Tu escreve bem cara, sinceramente.

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  5. Julio vc manda muito bem. Se uma guria gostasse de mim dessa forma do poema, eu casaria com ela, podia ser feia o quanto fosse. haha

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