quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Love me two times, baby!

Seria possível uma amizade que ultrapassou barreiras, encarou mudanças bruscas, sobreviveu a tanta diferença, se acabar sem que nenhum dos dois lados perceba?
Aquele papo que já não interessa mais pro outro, aquelas ideologias bobas que foram adquiridas com tanta facilidade e quando são defendidas irrita de tão imatura que é, aquele sentimentalismo que reclama de tudo, aquela posse que implica com qualquer nova aquisição de amizade, aqueles novos amigos que proporcionam conforto e segurança quiçá “status”, a falta de paciência de ter que agüentar as frescuras (frescuras essas que se conviveu por tanto tempo), o excesso de carinho de um, a falta de carinho de outro, e aquela imensa vontade de sumir e esquecer que se teve um amigo por tanto tempo.
Sempre achei que os amigos que são amigos há tanto tempo e que já provaram que estão do teu lado, e que já deram todas as provas que são fieis, não se esqueceriam de toda lealdade que lhe foi recompensada. Mas hoje, paro e penso, será que coisas tão bobas fazem as pessoas se afastarem, como um grito de socorro, como um estado de sufoco, por não suportarem mais as diferenças?
As mudanças vão surgindo e com elas eu quebro a cara comigo mesmo, me virando como eu posso. Quanto à solidão e o abandono a que sou submetida acontece eu aprendo a aniquilar minha imaturidade e meu drama, mas sendo egoísta o bastante pra dizer que o maior esforço pra que a amizade desse certo foi meu. E é isso, muito obrigada grande amiga.

Um comentário:

  1. Aqui é uma amiga sua, amiga de longa data, não vou dizer meu nome mas ... saiba que te amo muito

    PS: sempre te acompanho por aqui e gostei de muitos dos teus textos nat

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