sábado, 4 de dezembro de 2010

Enfim.

Quantas vezes eu não falei pra não desprezares os sinais do tempo, da natureza, e do destino, porra?
Ai tu estás no meio de quase nada, chorando, lamentando-se, perdido!
Eu que te quis tão bem... Agora te vejo renegado no meio dessas águas turvas, desse verve filho da puta, e da vontade imensa de morrer ou voltar pra chorar em casa.
Embora deveras saiba que os sinais sempre querem dizer-te alguma coisa, mais uma vez tu passas por cima deles como se fosse um caminhão por um asfalto.
Essa tua busca incessante por aventura vai acabar te mutilando, ou pior, me mutilando. E agora o que importará é o que acontecer comigo, porque tu sabes se virar, esquece rápido, diz que não se magoa, mas e eu?
Como se não bastasse tu usas todo o poder e as fagulhas que tem tuas palavras, grita até ficar rouco e depois chora, diz que foi impulso.
Eu juro amor, juro que não vou mais me te amar.

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