sábado, 4 de dezembro de 2010

Balada do asfalto.

Adia-se transas, adia-se noites, adia-se planos e salvações da própria alma, do próprio corpo, há dias sem parar de pensar em ti.
Eu adio tudo pra te perder, mesmo que a maior vontade é te encontrar. Enquanto sofro, tu sofres e suplica pra que todo esse medo e insegurança por mim se exploda junto com o planeta Terra.
Nada te satisfaz, e essa busca adia a vontade de te amar como homem.
Nada me satisfaz, e tu não mudas nada pra que a satisfação aconteça
Sim, “parece fome o que eu sinto”!
Enquanto eu acho que tudo pode mudar com um telefonema, com um telegrama, com uma abertura de janelas esquecidas, tu bebes, eu sofro, tu embriagas-te, eu morro.
Mas vem, não sai de perto, é certo que a gente vai ser sempre assim.

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