Sai dentre o tormento, tudo coberto.
E fatalmente próximo ao deserto,
Teu tesão morre místico, estirado.
Explode e goza, “finde ensopado”
Contrai as pernas, o rosto, 'dentra estase.
E o torpor varre, tinge tal enlevo
Percebe e desejas teu carnal-sevo,
Rasga os lábios inertes dentre una fase!
O inferno é quente, trágico, liberta.
Escorre o filho Édipo em substância,
Endogamia mental. Ó júbilo orienta!
O tempo adormece e o lento passa inquieto.
Ó Fera transparente, sanguinária,
Culpa e afoga o mensageiro do incesto!
[Júlio Henrique]
Seu puto...ficou bom pakas!
ResponderExcluiro soneto misterioso...
ResponderExcluirO mistério do incesto....Seria o Édipo em substancia nas maos...ou edipo em substancia em Jocasta?/huahuahuhu Muitoooo bom o Poema...forte e expressivo...bem coisa tua essa mescla entre simbolismo e impressionismo...
ResponderExcluirAinda bem que guardei todos os teus poemas.
ResponderExcluirDesde os mais antigos, quando, simbolismo e impressionismo à parte, simples ainda eram.
Quando for reconhecido pela sua literatura, satisfeita vou ler aquela parte dela que ninguém conhece.
Para cada mês um poema, os quais você não me entregou.
À exceção do de maio, que guardei com carinho.
Muitos anos se passaram, e tua erudição aumentou.
Mas rimas ricas e métricas complexas à parte, tua essência permanece a mesma...
Só vc conhecerá aqueles poemas...mais niguem!
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