quarta-feira, 30 de junho de 2010

O cara que tem uma praia.

Ela o beijou ao sair do carro. Acha ele lindo, mas claro que não foi só por isso que o beijou.
Doce, encantador, incrível.Ele a adora, diz isso o tempo todo, delira quando ela sorrir, fica estático quando ela chega, não se acha capaz de ter uma mais bela, ainda não encontrou ninguém que se equiparasse a ela.
Mas aquele cara, aquele cara transpira amor, e eles combinam até no signo. Ela sempre teve a chance de tê-lo. Sempre algo lhe impediu: outras garotas, outros caras que ela queria, as drogas que ela usava, a irmã ciumenta dele que perturbava.
Parava, pensava, as vezes não pensava, ela o beijava, o amava, logo lhe machucava, ou não? não sabia, só imaginava, então ela ia embora.
Mês que vem voltava, não porque o tinha sempre que queria, mas porque aquele lhe causava uma sensação diferente e vinha o medo. Mas era ele, ela sabia que era ele. Ou não, tantas vezes achou saber e não foi.

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