segunda-feira, 14 de junho de 2010

Menina-amarela


Você vai a casa dele, senta-se no sofá, se exibe porque sabe que está sendo observada.
"Faz o seguinte então, liga pra alguém!" (opina o pensamento covarde)
Ela cria diálogos bobos na cabeça, não está nervosa, esta CHA-PA-DA :O
"O quêêê, mas como se você não usa essas coisas?" (indaga o pensamento puritano)
Não liga, toma uma limonada, relaxa e decidi não mais ouvir aqueles inoportunos pensamentos.
Dias atrás ela estava triste.
"Dias atrás? dias atrás você nem vivia garota" ( relembra o pensamento indagador)
Para, olha, se mostra, primeiro os seios(acha a parte mais bonita do seu corpo), depois as coxas. Ela mostra sem querer.
"Sem querer nada, você quer dá pra ele, sua vaca." (grita o pensamento ofensivo e real)
Mesmo sendo ofendida, ela não liga, arranca a roupa do corpo e se lança, sem medo, sem pudor de parecer ser tão fácil, só desejando ser feliz.
Ela tem cabelos longos, lisos e amarelos, amarelo vivo, tão vivo quantos seus olhos, tão lindo como seu sorriso sem covinha, tão lindo como a maneira que encara a vida.
No fim ela não está tão satisfeita, o que queria mesmo era um amor todo dia. Mas ela é feliz, sem saber mas é.
"Como você sabe narradora?" (pergunta o pensamento desconfiado)
Simples, fui eu que criei a personagem, a conheço como ninguém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário